Tricotilomania: distúrbio que causa a compulsão em arrancar o cabelo
A tricotilomania é caracterizada pela ação de puxar, com o objetivo de arrancar, os próprios fios de cabelo ou pelos do corpo. É um comportamento compulsivo que por diversas vezes está associado a casos de stress, ansiedade e depressão. Nos casos em que, além de remover os fios, a pessoa os ingere, ocorre a chamada […]
A tricotilomania é caracterizada pela ação de puxar, com o objetivo de arrancar, os próprios fios de cabelo ou pelos do corpo. É um comportamento compulsivo que por diversas vezes está associado a casos de stress, ansiedade e depressão. Nos casos em que, além de remover os fios, a pessoa os ingere, ocorre a chamada tricotilofagia. ⠀
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Geralmente, o indivíduo busca por fios específicos em uma área determinada da cabeça, ou fios que apresentem textura e comprimento diferenciados (arrepiados, coloração diferente, ponta dupla, etc), de forma a justificar a remoção. Ressalta-se que nem sempre o alvo é o cabelo, podendo ser pelos das sobrancelhas, cílios, barba, entre outros.
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Algumas pessoas manifestam esse tipo de comportamento de forma automática, mas há outras que apresentam quando determinado acontecimento importante ou estressante ocorre/ocorreu em suas vidas, estando frequentemente associado a momentos de picos de ansiedade. As pessoas, por vezes, podem relatar que sentem TENSÃO e ANSIEDADE, seguido por um ALÍVIO ao arrancar os fios e, mais tarde, pela CULPA de ter arrancado.
Aos poucos, áreas visíveis de calvície podem aparecer, fazendo com que o indivíduo sinta vergonha e constrangimento na presença de outras pessoas. Com isso, além do sofrimento em silêncio causador da tricotilomania, pode ocorrer o agravante do ISOLAMENTO SOCIAL.
Busque ajuda para tratar a tricotilomania
Reconhecer o problema e buscar auxílio psicológico são fundamentais para a diminuição até o fim dessa prática. Além disso, faz-se necessária a compreensão da família e de amigos durante o tratamento, de forma que não haja julgamentos negativos da prática. É importante ressaltar que a tricotilomania não é um hábito inofensivo, não é frescura e muito menos uma ação realizada para “aparecer”. Tricotilomania é coisa séria e tem tratamento.